Morreu ex-selecionador nacional

Javier García Cuesta, uma das figuras mais conhecidas e respeitadas do andebol internacional, faleceu aos 78 anos de idade na cidade de Gijón, em Espanha. A sua vida esteve profundamente ligada à modalidade, primeiro como jogador e, mais tarde, como treinador de renome mundial. Como atleta, representou a seleção espanhola e teve a oportunidade de participar nos Jogos Olímpicos de 1972, realizados em Munique, um dos momentos mais altos da sua carreira como jogador.

Morreu Artur Jorge, antigo selecionador nacional - Desporto - SÁBADO

Após encerrar a sua etapa como atleta, García Cuesta enveredou por uma longa e notável carreira como treinador, que se prolongou durante várias décadas e o levou a trabalhar em diferentes continentes. Teve passagens importantes por diversas seleções nacionais, incluindo Portugal, Brasil, Egito e Estados Unidos, desempenhando um papel determinante no crescimento e na evolução do andebol em cada um destes países.

Em Portugal, onde deixou uma marca muito significativa, foi selecionador nacional entre 1999 e 2005. Durante esse período, conseguiu conduzir a equipa a várias fases finais de grandes competições, algo que representou um marco para o andebol português. Sob a sua liderança, a seleção participou nos Campeonatos da Europa de 2000, 2002 e 2004, assim como nos Campeonatos do Mundo de 2001 e 2003. A sua experiência, disciplina e visão tática foram fundamentais para colocar Portugal no mapa das grandes competições internacionais.

Morreu o antigo selecionador nacional Artur Jorge - SIC Notícias

Além do impacto em Portugal, García Cuesta também será recordado pela sua contribuição ao desenvolvimento do andebol no Brasil, no Egito e nos Estados Unidos, sempre deixando uma herança de profissionalismo e paixão pelo jogo. A sua carreira internacional destacou-se pela capacidade de adaptação a diferentes culturas desportivas e pela dedicação em formar jogadores e equipas competitivas.

Após uma vida dedicada ao andebol, o treinador decidiu retirar-se em 2018, encerrando um percurso impressionante que atravessou várias gerações e inspirou inúmeros atletas e colegas de profissão. A sua morte representa uma perda sentida no panorama do andebol mundial, mas o legado de Javier García Cuesta continuará vivo na memória de todos aqueles que com ele trabalharam ou que foram influenciados pelo seu contributo.

Em Portugal, em particular, será sempre lembrado como um selecionador que levou a equipa nacional a patamares inéditos, marcando presença em competições de grande prestígio e deixando uma base sólida para o futuro da modalidade no país.